Talho exato
Em carne
marcado
Teu sexo
Emancipa
sonhos
Que eram
desejos
No sono da
ausência.
Simétrico e
quente
Geométrico e
doce
É música no
silêncio
Alvoreceres,
dádiva
A olhos
atentos
E disritmias
em curso.
Como então
dizer não
Se pulsa e
chama
Quase clama
Em promessa
De um
paraíso
Que se
ostenta na cama
Úmido
Túrgido
Pronto,
Esperando só
Que eu me
dispa do encanto
E comece?
Francisco
Costa
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