Bastam-me os
teus olhos,
Porque o
resto virá junto.
Que brilho é
esse, vítreo
Ou
adamantino, estelar,
Sei lá,
reluzindo reflexos
Que inebriam
e apartam,
Reduzem à
contemplação?
De onde vem
essa energia,
Solar
cintilação, vórtice,
Efervescência,
explosão
De encanto
estampado
Em dois
olhos me olhando?
Prisioneiro
do que emanas,
Ofereço-me
sombras,
Negritude
compacta,
Qualquer
coisa escura,
Sedenta de
luz e vida,
Esperando o
teu olhar.
Francisco
Costa
Rio,
03/12/2014.
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