Ninguém está
obrigado
A produzir
provas contra si.
Está na lei
e cumpro.
Não direi,
então, eu te amo
Ou
confessarei noites insones,
Vagando
entre o escuro e as estrelas,
Determinado
a procurá-la, imediato
E solícito,
em capitulação de apaixonado.
Não admitirei
poemas escondidos,
Clandestinos
porque provas,
Testemunhos
de um coração culpado,
Recusando-se
a confessar eu te amo.
Não assumo
as culpas que tenho
E assentir
com as acusações nem pensar.
Permanecerei
calado, em mutismo
De culpado
arrependido,
Chorando em
versos.
Passado o
tempo, vencidas as provas,
Por decurso
de prazo ou esquecimento,
Aí sim, estarei
pronto para repetir o delito,
E no delito
confessar: um dia eu te amei!
Francisco
Costa
Rio,
05/12/2014.
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