Aqui, assim
distraído, penso:
O que sonham
os que sonham comigo?
Opaco, imune
a luz que despejam,
Transito
estranho em seus pensamentos
Ou
decifram-me os meandros que escondo?
Apossam-se,
submetendo-me revelado,
Ou edificam
dúvidas, perguntas inúteis,
Sem
respostas no meu corpo vagando sonho,
Irreais,
como eu, porque apenas sonho?
Difuso e
impreciso, apenas desconfiado,
Permito-me à
posse e à submissão
Sempre que
alguém sonha comigo.
Francisco
Costa
Rio,
05/12/2014.
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