Sempre que
me bate essa vontade de ausência,
De não estar
em mim, mas no mundo e em cada um,
Municio-me
de asas e, anjo vagabundo, saio por aí,
Inquirindo o
que me realiza ou aflige, observando
O conhecido
e por conhecer, buscando razões
E motivos, coroando-me
rei da criação e de tudo,
Em onírica
alucinação, prostrado ao que fascina.
E quem me
olhasse nesses momentos de fuga
Mais não
veria que um menino de corpo ancião
Debruçado
sobre o teclado, viajando utopias,
Senhor do
mundo porque longe de si mesmo
Preso entre
versos de mais um poema.
Francisco
Costa
Rio,
14/12/2014.
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