Prostro-me
rendição aos teus olhos,
Mágicas
gemas que seduzem,
Submetem,
fatais e definitivos.
Materializações
do encanto, fontes
De quase
líquido brilho, amanhecem
Concorrentes
do sol, sóis a mais.
Se choram,
as lágrimas não bastam
Para sequer
umedecer, imunes
Às
alterações que ofuscam o belo.
Sorrindo,
projetam o indescritível,
O que não se
pode poema ou flor
Porque menor
que qualquer coisa.
Indiferentes,
apenas brilham;
Distraídos,
orbitam a sedução;
Fechados,
inauguram as noites.
Francisco
Costa
Rio,
09/12/2014
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