Sub-reptícia
e sorrateira,
Navegando
dissimulação,
Ela se nega
enquanto se dá
Porque
sempre longe,
Em sonhos
pessoais,
Não
compartilhados.
De doação
ocasional,
Alternando
amantes,
Prima pela
impaciência,
Pela
urgência de partir,
Ave de voo
arredio,
Sem paradeiro
ou ninho.
E quem a vê
assim,
Voluntariosa
doando-se,
A imagina
dividida,
Sem saber
que,
Esteja com
quem esteja,
Está sempre
sozinha,
Buscando-se
onde não está.
Francisco
Costa.
Rio,
09/12/2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário