Vergo-me,
inclino, bambeio
Mas não
caio, prossigo.
Amante de
dias longos,
Namorado das
noites
Fiz-me pasto
de conflitos,
Pescador de
sonhos,
Bateia no
garimpo da utopia.
Esta a sina
e destino, dever:
Não me curvar
às chuvas
Porque sabedor
do sol ,
Não me deter
nas curvas
Porque
adiante as retas.
Nasci para
malversar fundos,
Estelionatar
a ordem posta,
Atrapalhar o
trânsito calmo
Dos que se
supõem donos.
Esta a minha
sina, romper
Certezas de
continuidades
E ajudar a
edificar o novo.
Ora com
versos
Ora com
gritos
Cumpro o
doloroso dever
De
incomodar, me contrapor
Ao que é
simples pereba
Pretendendo-se
câncer.
Esta a minha
sina, resistir.
Francisco
Costa
Rio,
07/03/2014.
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