Não te
choro, Venezuela,
Antes,
ombreio-me
A teus
heróis que ressurgem.
Novamente as
patas imperiais,
A sede de
petróleo e sangue
Cravando
dentes na tua carne.
Novamente
contando cúmplices
Os apátridas
de cérebros vazios
E corações
nos bolsos e bancos.
Resiste!
Mais que exemplo,
És porta de
entrada
Para os
assassinos de sempre,
Farejando
dólares e morte.
Resiste!
Porque a tua queda
É o
princípio da queda
De todos os
teus irmãos atentos,
Sabedores de
que o propósito
Do império é
semear cadáveres
Para colher
fortunas.
Resiste!
Resiste e vence,
Escrevendo
mais uma página
De
resistência ao Golias
Que se sabe
grande
Sem se saber
vulnerável.
Resiste
porque o toureiro é frágil
E nas
arquibancadas os teu irmãos
Não gritam
mais olé, esperando
A definitiva
estocada do touro.
Resiste,
porque em tuas mãos,
Nesse
momento de dor e luta
Reside todo
o nosso futuro.
Resiste,
Venezuela!
Resiste,
Maduro!
Francisco
Costa
Rio,
25/02/2014.
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