Louco, eu?
Só porque
pastoreio nuvens
E ordenho
pedras, passeio
No vento e
monto no sol?
Tivesses
conversado com bichos,
Dado bons
dias a cabras, conselhos
Aos cães,
discutindo a impertinência
Das
borboletas ausentes dos temporais
E saberias
da minha sanidade mental,
Preservada
dos shoppings e mercados,
Habitando no
que o meu coração quer.
A suprema e radical loucura
É a recusa à
loucura,
Esse pote de
mel
Que os
insensatos mantêm fechado.
Francisco
Costa
Rio,
15/03/2014.
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