Navegante da
utopia,
O meu
veleiro singra mares
Onde a razão
não tem morada,
É supérflua,
combatida feroz
Com as
espadas doces da arte.
Os temporais
passam ao largo,
Espalhando
trovões e relâmpagos
Entre os
homens distraídos,
Os que não
sabem da utopia,
Navegam em
embates e contendas,
Tentando
esculpir com ferramentas
As matérias
dos sonhos e das nuvens,
Todo o
impróprio ao racionalismo
Fabricante
de indigentes perambulando
Corredores
de shoppings e partidos,
Partidos das
próprias essências.
Minha bandeira
é mambembe e tosca,
Mas tremula
altaneira e irretocável
Nas paragens
do todo possível,
Lá onde
venta o vento da felicidade,
Essa coisa
boba sem preço no mercado.
Francisco
Costa
Rio, 11/03/2014.
Rio, 11/03/2014.
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