Sei que sou
disperso,
Dividido,
multifacetado,
Em busca
permanente
Do que
sequer presumo.
Ora é um
bicho ou planta,
Um verso
novo , nova cor,
Qualquer
coisa diferente
Que se passa
despercebida,
Distraída, a
muita gente.
Há os
discursos políticos,
A curiosidade
científica,
Pequenos
afazeres chatos
Que exigem
provimento
Urgente e
imediato.
Não
bastasse, há os sonhos
Que me
consomem muito,
Me apartando
de tudo mais.
Perdão por
eu ser temporário
No que você
quer permanência,
Só relance
de passagem, rápido,
Quando você
me quer ancorado.
Só sei viver
assim, apressado,
Entre olás e
adeuses,
Quase sempre
longe.
Se é longe
que clamo e declamo,
Não reclame,
eu ainda te amo.
Francisco
Costa
Rio,
21/03/2014.
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