sexta-feira, 7 de março de 2014

Isso dito, passo à página seguinte,
Ainda branca, em aguardo
De sumo de rosas ou sangue.

Passo em revista as tropas da inspiração,
Buscando desalinhos e harmonias,
Pronto à denúncia em versos.

Meu exército é de papel,
E nas trincheiras minhas lágrimas
Municiam o próximo ataque,
Feito de letras, palavras, sentimentos.

Em guerra de poucos armistícios
Sobrevivo cheio de ferimentos,
Mas vivo, pronto para o próximo tiro.

Francisco Costa

Rio, 03/03/2014.

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