De repente o
sorriso se torna estrangeiro,
Ininteligível
e distante, incompreensível,
Ausente
porque absolutamente inútil.
Já não fluem
fácil as brincadeiras e chistes,
Os apelidos,
as piadas, o mote das risadas,
Vai ficar
faltando uma, e isso dói.
Poderia a
morte procurar a anciã cansada,
O velho que
de tão triste já não dorme,
O que já não
quer vida e namora a morte.
Mas não,
pouco seletiva e radical, malvada,
Ela escolhe
aleatória entre os felizes, alegres,
Vestido com
o encanto do que se pode belo.
Não terei
mais comentários de Tieza,
Os kkkk das
minhas idiotices postadas,
As
curtições, os desejos de bom dia.
Tieza agora é só uma imagem na memória,
Só um vulto
de simpatia e beleza,
Alheia aos
amigos que seguem com a história.
Tieza
despiu-se do corpo, e não sei onde
Não
precisará mais sorrir, modificada,
Porque agora
é um sorriso absoluto
Em nossa
saudade marcada.
Nada sei de
anjos, mas sei de gente.
Tieza agora
deve estar contente,
A mesma,
feliz e sorridente,
Mas só que
em endereço diferente.
Francisco
Costa
Rio,
20/03/2014.
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