Percorro
teus meandros úmidos
Como cão
sedento que fareja água,
Com a
urgência do desespero
E a certeza
da saciedade adiante.
És fêmea,
não mais que fêmea,
Toda sexo
loucura explícita, total
Avalanche de
sevícias a consumir
E a se
consumar em mordidas,
Antes que o
dia amanheça e o sol,
Este alarme
de despertar sonhos,
Declare
finda a festa dos sentidos,
Agora
cansados, esperando novos
Cansaços e
novos adormeceres
Do sol, para
novamente acordarem
Em orgia de
carnes que se buscam
Como cães
sedentos farejando água.
Na sequiosidade
dos meus instintos
Todos os
caminhos, tortuosos ou não,
Me levam a
ponto fixo e determinado,
Teu sexo,
nascente de águas claras
Onde me
banho e me refrigero,
Pronto para
iniciar o recomeço.
Francisco
Costa
Rio,
25/02/2014.
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