Hoje pela
manhã, logo cedo,
Um ex aluno,
adolescente,
Entrou em
meu box,
Preocupado
Porque vai
se incorporar
Ao Exército.
Agora, outro.
Com este de
agora só brinquei,
Porque não o
conheço,
É de
Curitiba, limitando-me
A comentário
jocoso, vazio.
Com o
primeiro não, eu o vi
Quase bebê
chegando na escola,
No
pré-escolar, e o acompanhei
Até a pouco,
quando se emancipou,
Com diploma
e esperanças na pasta.
Reproduzo o
dito, de linguagem diferente
Porque
adaptada a texto publicável:
Orgulhe-se!
Você vai ser um homem
Do exército
brasileiro, em quem um povo
Vai
depositar a confiança da própria defesa.
Tenha em
mente sempre que essa farda
Não o
automatiza, transforma em robô
Solícito à
voz de comando, mas em cidadão
Consciente,
questionando tudo e todos,
Porque não
despido da humanidade.
Permita-se
apenas a ser um soldado,
Um homem de
serviço e prontidão
No exército
nacional, tendo claro
Que não és
apenas uma arma
A ser
manipulada por outro homem,
Que pode ser
bom ou mau.
Sobre ti
repousará agora a honra
De nos
garantir os sorrisos
Ou a desonra
de fabricar lágrimas.
Francisco
Costa
Rio,
10/03/2014.
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