Vasculho-me
em vão,
Como se
possível um encontro,
O reatamento
de mim comigo.
Dissociado
da essência, busco-me
Verão sem
sol, primavera sem flores,
Só vestígios
do que me pretendi.
Eu não era
esse, sabia sorrir
E me
enternecer com olhos atentos,
Em dignóstico
de felicidade.
Sim, pés na
areia e cabeça no vento,
Também
trilhei sorrisos ao acaso,
Antes do
ocaso do que em mim morre.
Agora,
prenhe de indagações,
Grávido de
não saberes,
Semente de
incógnitas,
Busco-me em
mim aturdido,
Desesperançado
do encontro,
Simples grão
diante da eternidade.
A velhice é
isso,
Um menino que
se busca
Porque se
irreconhece
No corpo que
não pediu.
Eu sou
aquele que ficou.
Francisco
Costa
Rio,
21/01/2014.
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