Esse teu
bronzeado,
Misto de
ébano e vermelho,
Que se
esgarça ao mundo,
Em oferenda
e dádiva,
Soa-me
lucidez de loucura
Que se impõe
No que não
se basta
E não se
contém.
Assim nua,
exposta
Em plenitude
de sonhos
Para o
amante acordado,
És carne que
se esbanja
E inunda
tudo, a cata
Do
complemento exato.
Pote de
encanto sem tampa
Permito-me a
toque rápido,
Prenúncio da
posse definitiva.
Qual
colunatas de carne,
Teus seios
sustentam
O meu
encanto.
És versos
reversos
De tudo o
que escrevi,
Um poema que
começa
E termina em
ti.
Francisco
Costa
Rio,
03/02/2014.
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