Quem me
chama?
Quem,
amanhecido do silêncio
Me convida
para brincar de novo,
E de novo me
reinaugurar outro,
De história
nova, sorrindo outra vez?
Quem me traz
versos novos
E aponta
cores esquecidas, flores
Que pensei
extintas, pássaros
Em baldeação
nos meus braços,
Solicitando-me
o que pensei morto?
Quem,
sorrateiro e repentino
Me anuncia a
possibilidade de dias novos,
Comigo em
trânsito por caminhos outros
Que não
aqueles que já conheci?
Quem,
oportuno e quase temporão
Bate em
minha porta, delicado,
Solicitando
que eu dê pousada e abrigo?
Quem,
digam-me, quem
Senão esse
velho conhecido,
A quem
chamam medo e dor,
E que
prefiro chamar de amor?
Entre! Pode
entrar.
Só não
repare a bagunça,
Ela ainda
não veio,
Espera você
chamar.
Francisco
Costa
Rio, 05/02/2014.
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