Sim, palpita
ainda
No mais
recôndito de mim,
Escondidinho,
secreto
Desejo
ardente de encontro,
De entrega
urgente,
Em apelo:
pra nunca mais!
Porque
fugir, tentar escapar,
Se se repete
em tudo
O mesmo
rosto escancarado,
Em apelo de
não tem jeito?
Como dar as
costas,
Se por na
estrada em definitivo
Se a estrada
termina no início
E o que
penso partida
É sempre
chegada?
Entre a
intenção e a decisão
O coração
sempre retorna
Enquanto as
pernas vão.
Francisco
Costa
Rio,
16/02/2014.
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