Midiáticas,
as consciências,
Caixas de
reverberação,
Repetem o
que lhes ordenam
O
dinheirinho posto na mídia.
Automáticos,
cérebros
Subnutridos
de informações
Ecoam o que
lhes é dito:
Comunismo,
mensalão,
Terrorismo ,
corrupção.
São os intelectuais
vazios,
Nascidos de
informação nenhuma,
Avessos a
livros e pensamentos,
Em ideia
única que se repete
Como um bate
estacas na calçada.
Cegos,
pintam cores imaginárias
E formas
puramente cerebrais,
Exigindo que
o mundo se adapte
Às próprias
verdades, miragens
Nascidas da
ignorância
Nutridas no
vazio existencial
Semeando
utopias perigosas.
Confundem
abutres e pombos
Oferecendo
milho e farelo
Aos que lhes
comerão as carcaças.
Francisco
Costa.
Rio,
17/02/2014.
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