Prestes a
consumar o ato,
Permito-me
outro,
Entregando-me,
lascivo cão,
Em mordidas
e lambidas,
Pelos
arrepiados, hirto.
És não mais
que cadelinha,
Fêmea em
cio, animalidade
Espojada na
cama e em mim
Rosnando
carícias palavras
Na violação
consentida.
Debato-me
frenético
No ritmo dos
teus uivos,
Sagração à
natureza,
Fome animal
em fúria,
Só esse
encantado bichinho
Reduzida a
presa do nosso
Prazer.
Em ti a vida
se manifesta
E se
realiza,
Simples e
fácil,
Como em toda
a fauna.
Francisco
Costa
Rio, 03/02/2014.
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