Beijos, ora
quantos,
De todos os
tipos
Em todos os
lugares.
Beijos
displicentes
E delicados,
em netos
Filhos,
irmãos, mãe...
E beijos
calientes,
Boca a boca,
de língua,
Corpo e alma
excitados,
Clamando
urgência
Na saciedade
dos sentidos.
Beijos molhados,
lambidos,
De lábios só
roçados,
Mordidos, de
despedidas
E boas
vindas, de encontros
E
desencontros, excitantes
Ou
tranquilizantes,
Mas sempre
beijos,
Essa maneira
simples
De dizer
estou em você.
Sem o hábito
do beijo,
Arbóreo e
frio,
Os seres humanos
Seriam
plantas
Nos jardins
da solidão.
Desconhecimento
do sim
Num vasto
oceano de não.
Francisco
Costa
Rio,
01/02/2014.
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