Iluminura
posta no mural dos sonhos,
Teu sorriso
aquece e acalanta corpos,
Edifica
vontades, permite realizações.
Solar,
sanguíneos teus lábios, úmidos
Portais,
conduzem ao intraduzível,
Ao que não
se pode dito, só sentido.
E tuas mãos?
Delicados tentáculos
Em apreensão
ao que se quer preso,
Em dádiva de
cárcere oportuno.
Teus
peitos... Ah! Teus peitos, carne
Em sagração
ao que não se pode seios
Porque sexo exato,
orgasmos sólidos.
Tua barriga,
esse arfar louco, em plágio
À dança das
marés noturnas e frescas,
Enluarada na
presença do teu umbigo.
Tuas coxas,
estacas de sustentação,
Arrimo,
colunatas góticas em surpresa
Ao sequer
imaginado, pura magia.
És toda
linda, moldura da essência
Que te faz
única, em odores de mel
E umidade
urgente de pós verão.
Por entre
pernas, em ti lateja a vida
Em segredo,
secreta, só esperando
Quem a toque
e desperte.
Francisco
Costa
Rio,
19/02/2014.
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