Lá vem
fevereiro,
Este ano
menos brejeiro
Porque sem
carnaval.
De fevereiro
quero chuva
Para
amamentar torneiras
E impedir a
redução de tudo
À palha,
pedra, pó e cinzas.
Espero
justiça e bom senso
De quem se
julga autoridade,
Apontando
pequenas feridas
Como terapia
do próprio câncer.
De fevereiro
quero que alimente
Mentes, para
minorizar rápido
O poder dos
pa$tore$ do $enhor,
Ávidos pela
multiplicação em cofres,
E a
capacidade de digitação
Dos
coxinhas, esses seres estranhos,
De dedos
desconectados do cérebro.
Por sorte, és
menorzinho, fevereiro,
Corres, para
que rápido chegue março,
Este ano
importante, todo prosa
Porque de
alegria dupla: carnaval
E fim do
mandato de Joaquim Barbosa.
Março
promete.
Já reservei
cerva e churrasco.
Francisco
Costa
Rio, 01/02/2014.
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