sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Quero-te devassa,
Despida de pudor,
Toda unhas e dentes
Triturando a madrugada.

Quero-te perdida,
Despossuída de vergonha,
Nua, vestida apenas
Com o que te enobrece
E realça.

Tuas roupas destoam,
Tua pele te basta
E o mais excede,
Mascara teu corpo
Em quarto crescente,
Enluarando a minha cama.

Francisco Costa

Rio, 19/01/2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário