Não mais
disposto
À clemência,
pedidos
De trégua e
conciliação,
Mudo-me
outro agora,
O imune a
teus encantos,
Distante e
distraído,
Chutando
pedrinhas no chão,
Talvez
contando estrelas,
Revel do que
se quis pra sempre
Parte do teu
corpo, púlpito
Onde gritei
sermão de posse
Eterna, pra
sempre, inutilmente.
Vi-me no
espelho e me apaixonei.
Eu te traí,
outra vez me habitei.
Não estou
mais disposto
A matar a
minha sede
Na fonte do
teu rosto.
Francisco
Costa
Rio,
03/01/2014.
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