sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Embevecido e terno
Meu tosco coração
Pulsa sorrisos bobos
Ritmando canções.

Amanheci diferente,
De leveza estival
Ostentando-se clara
Como mão de criança
Amparada em flores,
Sem que possamos saber
O que é mão ou flor.

Ou o mundo está doido
Ou esqueci de acordar
E ainda sonho.

Lá fora sol e borboletas
Fazem a orgia do dia
Que escorre calmo,
Em luz, cores e poesia.

Silêncio. A natureza ora!
E a mim, coisa menor,
Só resta a contemplação
Da transcendência em ação.

Devo não ver, mas anjos
Orbitam a minha emoção.

Francisco Costa

Rio, 25/01/2014.

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