Dispo-me do
que me incomoda
E começo o
retorno, rápido,
Antevendo o
que me espera,
Regalo de
prazeres ocultos,
Disfarçados
em telefonemas
De venha
logo, estou esperando.
Principio
por despir o blusão,
Botão a
botão, lentamente,
Enquanto
analiso-lhe o relevo,
Exuberância
de carne e calor
Pulsando no
ritmo da respiração.
Agora
desamarro os tênis,
Cadarço e
cadarço, tirar,
Pronto a
envolvê-la num laço,
Louco para
em mim disperso,
Dar-lha a
rima do primeiro verso.
Mas há que
haver calma,
Será doação
de corpo e alma,
E desafivelo
o cinto, controlado,
Para não
ceder ao que sinto.
Abro o fecho
eclair da calça.
Ruborizada
mais sua beleza realça,
Esticor os
braços, para o primeiro
De uma série
de abraços,
Ora mansos e
lânguidos,
Ora como se
eu estivesse furioso
E encerro
rápido o poema
Porque todo
leitor é curioso.
Francisco
Costa
Rio,
28/01/2014.
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