Era ela quem
ditava as horas
E
estabelecia datas no calendário,
Sempre terna
e pronta ao assédio,
Como uma
ágil serpente no bote,
Pronta a
imobilizar-me vencido,
Presa nos
estertores do prazer.
Dela
dir-se-ia magnitude de festa,
Presença
luminosa, iluminando,
Qualquer
coisa inenarrável,
Ilógica e
surpreendente, pequena
Para conter
tudo em si, mas gigante,
Na medida
dos meus braços, êxtase
Que se
consumava cotidiano.
Mas foi
embora, e tão diferente era
Que expediu
o corpo e permaneceu aqui.
Francisco
Costa
Rio,
02/01/2013.
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