Flash back
de puras emoções,
Minha poesia
purga sensações,
Exposição de
neurônios loucos
Em
provimento à insensatez.
Se choro,
empapam-se de lágrimas,
Cada verso
parido em soluços,
Em partos de
navalha nos pulsos.
Se em
temporada de sorrisos,
Exagerados
soam gargalhadas,
Alegria,
felicidade, utopia
De momento
instantâneo e rápido,
Hiato de
tônica em mar de átonas.
Mas quando
apaixonado...
Não é poema,
mas pedaços de mim,
Cardiocacos
pulsando no papel,
Olhares mal
dissimulados, silêncio
De hormônios
que efervescem
Mal contidos
nas veias e no texto,
Buscando a
leitora certa, precisa,
Onde se fará
explosão clandestina,
De palavras
desconexas e estranhas
Embotadas de
sonhos e sexo.
Francisco Costa
Rio,
03/01/2014.
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