sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Busco por flor inédita,
Nunca antes vista,
De sedosas pétalas azuis
E arquitetura diferenciada,
Ornada com sutis aromas.

Que sendo flor não seja,
Mal identificada, secreta
Na ambição de ser flor,
Só forma diferente
Encantando toda a gente.

Que a seu lado tudo vergue
Em reverência e respeito,
Se não de encanto,
De desmedida surpresa
Diante do inusitado
Em requinte de beleza.

Mais que flor, que seja
Absoluto sonho e odor
A diáfana materialização
Desse meu rude amor.

Francisco Costa

Rio, 30/01/2014.

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