Frágil, de
fragilidade posta
Em sorrisos
de bebês,
Plumas
soltas, aéreas,
Aleatórias e
leves, no ar,
Como doces mãos
de fadas
Em exercício
de carícias,
Volatilidade
feita cheiros,
Inebriares
florais, cascatas
De
cristalinas águas, puras
Como a
inocência do homem
Em seu
instante primeiro.
Burla ao que
se quer pecado,
Duro e frio,
de letalidade
Morta porque
afogada
No que se
fez bom.
Frágil, com
a fragilidade
Do
temporário
Que não se
sabe eterno.
Francisco
Costa
Rio,
03/01/2014.
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