Moça, eu
preciso de você
Com precisão
tanta
Que me range
os dentes.
De olhos
baços, desiludidos,
Eu busco
você, seu vulto
Ainda que
esmaecido
E longe,
apartado de mim.
Moça, meus
braços querem
Meu corpo
espera, em ruído
Que não se
pode música
Senão com você,
por você.
Moça,
desaparecida moça,
Pouco se me
dá se de não
A sua
resposta esperada,
Se de talvez
ou quem sabe,
Desde que
resposta rápida,
Urgente e
necessária, como
Ar para um
asfixiado, água
Ao que na
agonia da sede
Implora uma
única gota,
A última,
digitando moça,
A tortura me
mata, vem cá.
Francisco
Costa
Rio,
20/01/2014.
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