Quero-me
impresso em ti,
Na pele, no
corpo, na carne,
Indelével e permanente,
Diuturno,
para sempre.
Quero-me
mancha, nódoa
Em tuas
articulações e veias,
Pousado em
teus sorrisos,
Sobrenadando
em lágrimas
E suor,
líquidos outros
Escorrendo
em mim tatuado
No mais
íntimo do teu ser,
Quente e
apartado de tudo,
Como um
embrião tranquilo
Por saber
que não haverá
Parto nem
partida.
Francisco
Costa
Rio,
30/01/2014.
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