sexta-feira, 20 de junho de 2014

Delinquente juvenil,
Ela se finge fêmea,
Ostentando atributos
Impróprios a crianças,
Afeitos aos adultos.

Olhar de estrela distraída,
Perdida nos confins dos sonhos,
Impossibilita desejos e vontades
Por causa da precoce idade.

No entanto é toda sexo,
Ósculos e amplexos
Anunciados na intenção
Que tenta e seduz,
Espanta escuro, faz-se luz.

Volta aos brinquedos, menina,
Porque o que te encanta e anima,
Para nós, adultos, ficou pra trás,
Virou saudade, não volta mais.

Francisco Costa
Rio, 26/05/2014.

Um comentário: