Coube-me a dádiva da dúvida,
Por isso a minha impaciência.
Invejo os que sabem tudo
E sobre tudo opinam, cientes
De que a verdade está revelada
E se mostra límpida e clara.
Impaciente e curioso, movo-me
Entre incógnitas e mistérios,
Sempre nos limites do que sei,
Nada diante do que se mostra.
Nasci para procurar e entender,
Mas tão breve e limitado fui
Que só entendi nada entender.
Minha última pergunta
Será repetição da primeira:
Por quê?
E sem saber porque, morrerei.
Francisco Costa
Rio, 10/04/2014.
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