A lua não veio.
Só o som da chuva,
O vento nas folhas
E o silêncio da noite.
Nada apraz ou consola,
Anima ou conforta,
Fora um anfíbio baldio,
Rã ou sapo, não sei,
Coaxando uma sinfonia.
Sem ter o que fazer,
Permaneço quieto,
Prisioneiro da poesia.
Francisco Costa
Rio, 10/06/2014.
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