Reptilianamente
ela se contorce
Em esgares
da que não se pode só,
Fazendo
maleáveis ossos e olhares.
Diva em
exercício, solfeja gemidos
Em ária
saída do que não se sabe,
Talvez de
flores ou luz, caminhos.
É toda
carne, músculos, cartilagens,
Embebida em
hormônios e cheiros,
Primavera no
luto, sorrisos no caos.
Agora a
pausa, o descanso, o sono
De leveza e
inebriados sonhos,
Onde
apartado da realidade
Ergo-me
qualquer coisa que sorriu
E agora
dorme.
Francisco
Costa
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