Possuída de
amor
É qualquer
coisa assim
Túrgida,
entumescida,
Lavrando
carícias e sons,
Gemidos e
gritinhos,
Pronunciando
o meu nome
Como se
fundamental
No seu
mergulho
De êxtase e
paixão.
Só carne que
se morde,
Investe
aflita e urgente
Sobre o que
em mim ressalta,
Apêndice
abdominal,
Mal contido
e invasivo
Em
procrastinação distraída
Ao que não
se queria quieta,
Prolongando
o mergulho
Numa piscina
sólida
De fronhas e
lençóis.
Francisco
Costa.
Rio,
29/12/2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário