sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Privativo do que me é pessoal,
Carrego equívocos e pecados
Que feito inconfessos, latejam,
Lacerando a minha consciência.

Humano, construído incompleto,
Trago em mim pausas e reticências,
Inquirições, dores, perquirições
Que escondo em orações e versos.

Essa consciência do meus limites,
Longe de animar e por incentivo,
Me abate: ainda estou longe,
Só na metade do caminho.

Francisco Costa

Rio, 04/12/2013.

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