Pernoitando
em minha cama,
A dama,
explosão plástica
E
silenciosa, voraz, elástica,
Reinventa-se
outra, chama
Que arde e
me encanta,
Suplanta
quaisquer vontades,
Em sutis
insinuações e alardes,
Um drama que
se quer agora,
Um orgasmo
que não demora,
Drama que em
mim se inflama.
Francisco Costa
Rio,
3012/2013
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