segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Meus ídolos estão velhos
E envelheci com eles.
Meus ícones estão mortos
E estou morrendo com eles.

Já não nos contamos em anos
Mas em fração de século,
Em rugas e memória comum,
Dedilhada nos violões do tempo.

De íntegro e intacto
Só os nossos corações,
Rebeldes aberrações
Que se recusam à velhice,

Cantando passeatas
Exigências e canções.

Francisco Costa

Rio, 26/12/2013

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