Anjo
decaído, sem asas
E de pureza
perdida,
Feito carne
e apreensão,
Visão na
minha cama.
Anjo, como o
da canção,
Cacos de
luz, chama,
Iluminando-me
a vida,
Puro ato de
paixão.
Anjo despido
de razão,
Só vontade
estampada,
Amor, puro
coração,
Emoção desarvorada.
Anjo, só
anjo posto
No que não
era intenção,
Saciar
espírito e corpo
Neste
turbilhão de tesão.
Francisco
Costa
Rio,
28/12/2013
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