Darei rosas,
Não mais que
rosas,
Rosas,
apenas.
As rosas
brancas da paz,
Da pureza
imaculada,
E as
amarelas, as da riqueza,
Da prosperidade
posta
Na mesa do
que se esforça
E confia em
safras no amanhã.
Rosas rosas,
para as moças
Baldias e
tontas, esperando,
Para os
meninos encantados
Com a vida e
com as moças.
Rosas alaranjadas,
híbridas,
Por deuses
humanos criadas,
As azuis, as
quase negras,
Nascidas de
brincadeiras sérias.
Inundarei o
mundo com rosas,
Caminharei com
malas, baús,
Cangalhas,
conteineres, caçambas
Contendo rosas
em profusão,
Até perfumar
e colorir o mundo.
Já a rosa
vermelha, a que não dei,
Permanecerá no
porta jóias
Que tenho no
coração, guardado,
Pronto para
ser violado, revelando
Mais que
escondendo,
Essa minha
vontade de torná-lo
Caixa vazia
nesse ano que se inicia.
Francisco
Costa
Rio, 30/12/2013.
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