Entre coxas
e peitos, burburinho
Discos
voadores, prestidigitadores
Alcovas
proibidas, pergaminhos
Domésticos
apelos, corredores.
Entre apelos
e ofícios, documentos
Artefatos
nucleares, desmazelos
Ansiedades
cósmicas, julgamentos
Medos,
ameaças, crenças milenares.
Entre
dísticos e discos, aleivosias
Em
perímetros urbanos, no campo
O homem
armazena dores em cantos
Canta as
próprias dores em poesias.
Francisco
Costa
Rio, 30/12/2013
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