Longe,
longe, muito longe
Esconde-se o
que não se pode
E o que não
se sabe, prazeres
Inauditos,
interditos ao comum,
Ainda preso
nos liames dos dias,
Cortinas a
vedar o proibido.
Lá, além,
habita a estranheza
E o espanto,
palavras de encanto
Aspergidas
sobre corolas de cores
Impensáveis,
talhadas em sonhos.
Fadas com
cheiro de mel
E textura de
algodão aguardam
Os viajores
cansados
Que lá
aportam, sempre prontas
A carícias
de pura sedução.
Lá tem nome.
Uns chamam de amor,
Outros de
paixão, e fica logo ali,
Próximo à
entrada do coração.
Francisco
Costa
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