Neste renque
de emoções,
Contraditórias
e inconstantes,
Residem palavras
gastas
De tão
repetidas em vão,
Repente de
desatinos versificados.
Eu não me
queria assim,
Porta voz do
insólito,
Das contradições
humanas,
Do que não
se quer como está.
Pretendido bálsamo,
Tornei-me
sal nas feridas
Que apoquentam
e incomodam,
Mão estendida
à esmola,
A revel como
sorriso em velório.
Esta a minha
sina, destoar, mostrar
A mancha no
que se supõe limpo,
Clamar por
sol no temporal,
Arrombar os
cofres da acomodação
E mostrar:
pode ser melhor.
Afinal, hoje
é natal,
Protótipo do
que deveria ser natural,
A realidade
de todo dia:
Saciedade,
sorrisos e poesia.
Francisco
Costa
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