sábado, 21 de dezembro de 2013

Mais  que colírio,
És delírio, alucinação
Posta na realidade.

Afrodisíaca, erótica
Enervas elétrica
O que se queria
Quieto, distante.

És vida, fulgor
Carne em chamas
Chama 
Que não se pode
Brasa.

E então
Quando me chamas
Ergo-me pó da lama
Em apelo premente:

Indiferença
Que se faz gente.

Francisco Costa

Rio, 14/12/2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário