(Tirando
máscaras)
O universo é
dual,
Feito de
sins e de nãos
De estrutura
e funcionamento
Na base
dois, para usar
Terminologia
moderna.
Ou se é
materialista ou não,
Acredita-se
em Deus ou se é ateu,
Estamos
estáticos ou em movimento,
Somos machos
ou fêmeas,
Negamos ou
afirmamos,
É matéria ou
energia.
Tudo assim,
ou é ou não é,
Do universo
como um todo
Ao cérebro
humano.
E porque
essas ilações estranhas
Nesta sexta
feira de sol?
A direita
brasileira, talvez envergonhada,
Vestiu nova
máscara:
“Eu sou tudo
porque não sou nada:
Não sou de
direita nem de esquerda”,
Rompendo a
dualidade da lógica,
Seja na
metafísica do Deus ou não,
Do
maniqueísmo do sim e do não,
Da dialética
do sim (tese)
Ou do
não(antítese),
Seja do
senso comum: sou ou não sou.
Batem na
esquerda o tempo todo,
Sem poupar
ofensas, calúnias...
Em ódio
visceral, canino, de presas à mostra.
Ocasionalmente
batem na direita,
Mas não por
seus fundamentos ou propostas,
Mas em
alguma das suas figuras, seja
Porque
cometeu deslizes éticos, morais,
Seja porque
fez concessão à esquerda.
E,
contradição suprema, entre eles
Os que “não
sendo de esquerda ou direita”,
Têm a
solução suprema, ideal:
Golpe
militar,
Uma maneira
de dizer:
Mais que de
direita,
Sou da
extrema direita.
Pode me
chamar de fascista.
Francisco
Costa
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